Fraseologia 17 – Videogames são cultura?

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O Fraseologia é um podcast no qual discutimos sobre algum assunto que gerou polêmica usando uma frase de base para a discussão. Dessa vez discutimos sobre videogames e a relação deles com cultura.

E desta vez Zaider, Livcat, Bahia, Gnu e Artur (ghosturbo) discutem a frase da ministra da cultura, Marta Suplicy:  “No caso dos jogos digitais, o assunto ainda não foi aprofundado o suficiente, mas eu acho que eu seria contra. Eu não acho que jogos digitais sejam cultura […]“

Duração:  9 minutos

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ghosturbo

Como nasci em Goiás e meu irmão não quis fazer uma dupla sertaneja comigo, revoltei e me dediquei a assuntos de cultura pop, principalmente videogames.

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4 Responses

  1. Jogos no passado podiam ate não ser cultura (se bem que alguns tinham ótimas historias eu poderia citar alguns mas não quero me extender) porem para muitas pessoas foram a porta a berta para procurar novas coisas. Exemplo: Algumas pessoas começaram procurar aprender outras linguas (a maioria ingleis, porem alguns poucos ate japones) porcausa de jogos. Sem contar jogos que eram relacionados a historias ou filmes levaram pessoas a procurar aquele filme, quadrinho, livro e apartir dai o gosto pela leitura foi despertado.
    No mais eu concordo com o cast no geral. Abraços

    Ian Ricardo

    Responder

    1. Esse seu comentário é uma ótima oportunidade para explicar uma coisa: Quando eu disse que é meio difícil pegar jogos antigos e enquadrá-los como cultura, estava falando dos jogos do atari para trás. A partir da época do nintendinho, ficou bem claro que os jogos podem ser a expressão de um criador, principalmente nos computadores, que na época tinham um publico muito mais crescido que dos consoles e aceitavam experiências mais complexas.

      De qualquer modo, até os jogos de atari podem ser considerados representantes de uma cultura. Dizem, por exemplo, que a razão de vários jogos daquela época se passarem no espaço não foram apenas limitações de hardware, mas uma característica da cultura pop naquele momento, no auge da primeira trilogia de Star Wars e o medo de misseis soviéticos vindos do espaço para esquentar a guerra fria.

      Responder

  2. Olá senhores e senhora, satisfações pelo grande retorno. Acha que vocês já haviam feito um cast que esbarrava nesse assunto mas não lembro qual.
    Eu queria escrever muito aqui caras, mas estou mais triste do que revoltado. Ainda existem pessoas do calibre da senhora Marta e da idade dela, que ainda fazem questão de acreditar que a cultura não mudou nada entre os anos 80 e os dias de hoje, ela simplesmente definiu oq ue os jogos digitais eram naquela época.
    O que mais me irrita é que pessoas como ela existem unicamente para ser o gargalo do sistema, não existem fomentar o desenvolvimento da população como um todo, mas para escolher um assunto, por um cabresto e não ver nada além daquilo durante o seu mandato.
    A abragames envou uma carta a senhora Marta tentando abrir um canal de debate entre …(desculpem, não será possivel me referir a ela sem compara-la com pobres profissionais do entretenimento sexual), e mercado ou representes dos jogos digitais n o Brasil.
    Sinceramente espero que nossa querida Marta mude de opinião, pois além de nos beneficiar e muito, abre precedentes para que os jogos digitais possam ser melhor reconhecidos.

    Responder

    1. Eu acho que no caso da Marta, ela desconhece totalmente o que os videogames são hoje em dia, mas no lugar de dizer isso, ela prefere dar uma opinião desinformada. Entendo que como ministra da educação, deve ser uma vergonha não ter nem ideia do que são videogames, porém uma atitude muito pior é deixar de alegar desconhecimento e resolver excluir uma mídia apenas por preguiça de ir atrás e conhecer, sendo que isso faz parte do serviço dela.

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