[LagCast] Connection 036 – Games em Debate

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Players Lagados da nossa Galáxia Perdida.

Está começando a Trigésima Sexta conexão do Lagcast.

Hoje Zaider, IraCroft (Cavernacast e Nerdrops Games), Andre Castro, Artur (ghosturbo) e Senhor B. Se reunem para um debate polêmico sobre games. Se video game é coisa pra criança, se você fica obeso por causa deles, se você comete crimes ou se alista no exército por causa dos games.

Neste Episódio Descubra:

– Quem tomará um processo.
– Quem imitava o Megaman quando criança.
– Quem tem o Pai que implica e quem tem o pai que rouba o controle pra jogar também.
– Qual a analogia do B deixa todos com vergonha.

Banner e Capa feitos por Zaider.

Então todo dia 10, 20 e 30 ou quase de cada mês vocês podem conferir nossos novos episódios.

Duração:  63 minutos

Mandem sugestões de temas para futuros cast, digam se gostaram, deem dicas do que precisamos melhorar e façam suas criticas no nosso e-mail:

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23 Responses

  2. Fala Lagcasters.

    Tema polêmico esse. Tenho uma opinião muito parecida com o Ghosturbo e a Iracroft, acho que jogos muito pesados como esse jogo de estupro tem que ser proibido mesmo, tem tanto jogo bom por aí, pq eu ia deixar o meu filho jogar uma porra dessas? Fato é que jogo influencia sim a mente das pessoas, outras menos, outras mais, acredito que é realmente muito pesado isso.

    Alguem viu a jogada de marketing do Dead Space 2? Eles chamaram uma caralhada de mães para ver o que achavam do jogo, e aí eles colocavam cenas do player dilacerando os inimigos e obviamente que as mães sempre falavam sempre muito mal, tanto que o nome da campanha era "Your mom hates dead space 2", joga isso no youtube que vai ver as tiazinhas falando do jogo, é engraçado haha.

    Abraço galera

    Obs.: Falecido PodMMO, mas o mais novo Manolagem Interativa, convido vcs para conhecer o primeiro podcast da gente o/
    My recent post Manolagem Interativa 01 – Celebridades da Internet

    Responder

  3. Olá,

    Estou ouvindo o podcast pela primeira vez e, mesmo gostando bastante no geral, preciso fazer uma correção nesse samba do crioulo doido que vocês fizeram com a questão da "censura" dos games nos EUA e aqui. 🙂

    Em 1o lugar, não existe nenhuma censura (ainda), e sim classificação indicativa. São duas coisas diferentes: censura é algo instituído por lei e implica não apenas a classificação, e sim a probição da comercialização de conteúdo seleto. Por enquanto, não existe proibição de venda de games, nem aqui nem lá. Há casos judiciais extraordinários (como o de Counter-Strike no Brasil), mas é só.

    Segundo, nos EUA, em geral, uma criança de 10 não consegue entrar em uma loja e comprar um jogo classificado como M (Mature, maiores de 17 anos), como God of War. As grandes cadeias, pelo menos, não vendem. Por lei, elas podem porque não é proibido, mas elas *se recusam*.

    Talvez aqui no Brasil a criança consiga comprar em uma Americanas da vida, mas lá, o medo de manchar a própria imagem (e de tomar processo na cara) faz com que as lojas respeitem a classificação indicativa. Tem até um estudo que mostra que é mais fácil para um menor comprar cerveja e ingresso pra filme adulto do que um game rated M.

    E é por isso, inclusive, que lá essas tentativas de proibição de vendas para menores não colaram, e aqui provavelmente VAI colar, mais dia menos dia: lá o comércio é sério, aqui é inescrupuloso. Lá, o povo cobra, aqui o povo é bundão…

    Responder

    1. Bom, como eu disse no cast, no Brasil não tem comercio legal e por isso o camelô não importa se é criança ou não, ele vai vender, por isso que quando o senhor B disse que a classificação indicativa não funcionava no Brasil e eu retruquei dizendo que é porque aqui praticamente não tem comercio legal assim eu queria dizer exatamente o que você citou. A gente inclusive falou sobre a classificação indicativa também, mas não tocou no assunto como você fez, que foi bem mais claro que a gente. Sim eu sei que nos EUA jogos violentos não são vendidos para crianças e a classificação indicativa realmente funciona, mas aqui eu encontrei Far Cry e Darkvoid para vender na Hi-Happy.

      Realmente houve uma confusão na nomenclatura que deveríamos usar no lugar de censura, mas esse tipo de confusão já virou algo coloquial, pois quando você comprar um filme aparece lá na parte de trás da capa "censura livre" ou "censura 16 anos", mas mesmo assim valeu pelo toque e espero que continue ouvindo.

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      1. Cara, não. Dá uma olhada no Wikipedia <a href="http://(http://pt.wikipedia.org/wiki/Censura)” target=”_blank”>(http://pt.wikipedia.org/wiki/Censura) ou no dicionário pela definição de "censura". Censura envolve criminalização de um conteúdo, ou seja, ele tem que ser banido/proibido pelo estado. Classificação indicativa não envolve proibição/criminalização e, portanto, não pode ser censura. Como o Artur falou, em linguagem coloquial as coisas podem ter se misturado por causa da classificação dos filmes, mas isso é um equívoco da indústria cinematográfica local.

        Resumindo, quando a justiça brasileira proíbe de vender Counter-Strike, isso É censura.
        Mas quando um jogo vem com a classificação do Ministério da Justiça dizendo que é para maiores de X anos, isso NÃO é censura, a não ser que haja uma lei dizendo que o vendedor não PODE vender este jogo para menores do que X.

        Portanto, não há censura (ainda) de jogos nem aqui, nem nos EUA.
        My recent post Manual do Gamer Cool 4- Só o fotorrealismo importa

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  4. Cast Ultra-Foda, só faltou eu pra ficar perfeito. Só uma coisa, se algo consegue entrar na cabeça de alguma pessoa, nem que for muito pouco, já é influência, então os jogos influenciam SIM, mas a psique da pessoa é sempre o principal determinante em uma ação feita por ela. Jogos como American Army e Rapelay influenciam, mas não é só por jogar eles que a pessoa entra no exercito ou comete um estrupo, porque os jogos funcionam como um empurrão, a pessoa só morre se estiver na beirada do prédio.

    Sobre a classificação, acho que deveria ser como a de Cinema, mas um pouco mais pesada, já que nos games você "puxa" o gatilho e isso aumenta muito a influência desse meio cultural.

    No mais nada mais
    My recent post De Blob 2

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  5. Adorei a participação da Ira e sua risada *-* Sualinda!__Voltando ao tema do episódio, eu acho um pouco batido pois já foi amplamente discutido e já tenho uma opinião formada sobre isso. E acrescentou pouco pra minha pessoa. Eu concordo com o Ghost e a Ira no quesito que tem mesmo que proibir alguns jogos. Querendo ou não o Japão é hoje em dia uma nação globalizada, esse tipo de coisa mancha a reputação do país perante os outros. E o argumento que isso tem nos animes, se preparem que uma nova lei está sendo implementada lá que irá limar esse tipo de conteúdo de incesto e estupro por lá.

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    2. Eu sinceramente nunca vi um debate que falasse desse assunto. Geralmente só discutem em fóruns ou alguém cria um post. Já vi a participei de casts que falavam sobre alguns desses tópicos, mas nunca todos. Eu queria ver um verdadeiro debate com opiniões diferentes. Lembrando que nosso cast também não é um cast gamer, falamos de várias coisas. Quem é gamer pode ter ouvido muito sobre isso, mas quem não é pode ser novidade. Eu queria fazer um cast que tanto os gamers, como os não gamers posso curtir. A própria Ira citou nosso cast na entrevista que ela fez na rádio quando o entrevistador estava falando mal sobre games. Para mim é sempre bom ter um cast que discuti as polêmicas de uma certa mídia, para que eu saiba o que é ela e não sai por ai discutindo a opinião que eu aprendi vendo a Globo, a maior fonte de desinformação e sensacionalismo da TV, pois quando vi no Fantástico que Doom fazia as pessoas virarem assassinas, eu acreditei naquilo e achei que era verdade porque era moleque, ai meu pai me falou “Isso é tudo besteira, pode continuar a jogar que você não vai virar assassino”. Nós do Lagcast sempre tentamos falar de coisas que não são muito exploradas por outros casts e eu acho que esse cast foi assim, mas obrigado por sua opinião, ela será levada em conta e discutida.

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  6. Vou matar 2 comentário com uma paulada só.
    Na minha época de ficar no taito (fliperama) na mesma época que crie meu nick jiraspiom, eu freqüentava um fliperama,e o cara que tomava de conta do fliperama tinha um apelido muito diferente, o cara era chamado de Boquete, ou seja todo mundo conhecia o taito do boquete, nome bastante incomum, mas foi la que inicie minha vida de gamer. isso por volta de 1995. E o mais legal que o cara só respondia por boquete, e ninguém sabia o nome dele.

    My recent post Assinar com iTunes podcast para ouvir

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  8. Oi,

    Primeira vez que escuto o cast. A Ira que me indicou e achei muito legal. Sobre o cast gostaria só de entrar no coro de quem acha certo a proibição de certos tipos de jogos. Acho que se a pessoa tem uma fagulha de pensamento doentio na cabeça, este não precisa ser estimulado.

    Imagine você pegar o note de um colega para mandar um e-mail e achar uma pasta cheia de fotos de crianças sendo estupradas. Você gostaria disso? Deixaria seu filho perto dele depois desta cena?

    Aí você me diz que é um game e que nenhuma criança foi molestada para fazer o produto final. O prolema está em estimular um comportamento que pode (sitação hipotética, eu sei) causar um problema futuro.

    O jogo de estupro estimula este pensamento na pessoa? Sim. A namorada do cara pode pedir para ele simular o ato? Sim, mas ela tem o poder de parar com tudo se estiver machucando.

    Cada um com sua tara, mas pedofilia, estupro e tortura não deveriam fazer parte do mundo dos games.

    Sobre games serem coisas para adultos cresidos eu passo por este preconceito uma vez que muitos amigos estão iniciando famílias e tendo seus primeiros filhos. Muitos deles passaram a ver os games como coisa para crianças, mas não me importo e vejo o game como uma forma de entretenimento tão válida quanto qualquer outra como cinema e teatro.

    A linha que separa games "de meninas" e "de meninos" já não é mais tão clara. Da mesma forma que a Ira gosta de Need For Speed, minha namorada passou nada menos que 365 horas jogando Dragon Age, da forma mais violenta possível. Mas ao mesmo tempo ela gosta de The Sims e Build-a-Lot.

    Até o próximo cast e não deixem passar muito tempo para fazer outro programa sobre jogos.
    My recent post As crianças das capas dos discos cresceram

    Responder

    1. Como eu disse no cast, em momento nenhum eu disse que existia jogos exclusivo para meninas e outros para meninos. O que eu disse é que alguns jogos com violência, velocidade, entre outras coisas agradam mais os homens porque eles são o publico alvo. Em momento nenhum eu disse que só mulheres gostam de The sims e só homem gostam de God of War, mas é inegável o fato que existe muito mais homens jogando do que mulheres (jogue um MMO e veja do que estou falando, os chars femininos a maioria é homem no mundo real), isso porque a maioria dos jogos hardcore, que por sua vez são a maioria dos jogos no geral, são feitos visando o publico masculino com coisas que geralmente os homens gostam. Existem mulheres que jogam. Minha ex, por exemplo, era viciada em atari e tinha mais consoles em casa do que eu que só tenho 3 (ela tinha atari, master system, mega drive, nintendo 64, playstation 2 e mais uns outros consoles antigos), porém eu tenho consciência que ela era uma exceção. Se eu dissesse que alguns tipos de jogos só mulheres jogam ou não, eu não seria melhor do que as pessoas que falam que videogame é coisa de criança e estaria sendo hipócrita, porque como eu disse no cast, eu adoro esse jogos feitos para publico feminino como The sims e Harvest Moon, mas eu sou uma exceção, porque conheço muita gente que acha esse jogos chatos ou uma tremenda de uma viadagem.

      Alguns amigos meus que pensam que videogame é coisa de criança depois de ter familia é porque deixam de jogar no 16 bits, no máximo. A maioria que deixou de jogar mesmo pensam que hoje videogame é coisa de vagabundo que tem tempo e eu não posso deixar de concordar em partes, já que cada vez os jogos hardcore fazem você ficar mais tempo jogando, embora essas pessoas na verdade tem outros hobbys que eles preferem mais e que gastam tempo também. A maioria dos meus amigos não joga videogame, no máximo um Winning Eleven.

      Olha, essa questão de jogo de estupro é polêmica, principalmente porque muita gente considera a morte um mal pior que o estupro e praticamente a maioria dos jogos tem morte, alguns com requinte de violência. Eu acho estupro um negocio pior que matar, por isso acho que esses jogos não deveriam ser permitido, mas estou somente explicando porque as pessoas tem essa opinião variada.

      Muito bom o seu comentário, é sempre bom ter uma opinião diferente para variar. Continue ouvindo a gente.

      Responder
  9. Pingback: Jogo político, Pauta #1: Impostos « #trollgame

  11. Muito bom esse cast viu cuirti pra caramba e o tema foi bem escolhido por vocês ai continue assim a cada cast para que haja sempre uma boa discussão do assunto tratado .

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  15. Pingback: Se não bastasse o ACTA, agora vem a lei Anti-Games | LagCast

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