Fraseologia 21 – O direito de mostrar os seios e protestos feministas radicais

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O Fraseologia é um quadro aonde discutimos sobre uma frase que gerou algum tipo de polêmica na mídia em geral e dessa fez falamos sobre protestos feministas radicais.

E desta vez Artur Antunes (ghosturbo), Gnu, Rodz, Livcat e Zaider  discutem a frase de mulher condenada a morte:  ”O meu corpo me pertence e não representa a honra de ninguém” diz mulher condenada a morte por fazer topless de protesto”. Falaremos sobre protestos feministas radicais e se mostrar outros os seios é ou não atentado ao pudor.

Duração: 10 minutos

Edição:  Artur Antunes.

Banner e Capa feitos por Livcat.

A periodicidade do Fraseologia é revezando as Quarta-Feira com o LAGcast.

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ghosturbo

Como nasci em Goiás e meu irmão não quis fazer uma dupla sertaneja comigo, revoltei e me dediquei a assuntos de cultura pop, principalmente videogames.

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8 Responses

  1. Eu estou totalmente inclinado a contrarias a opinião da LivCat, inicialmente, e vou ser sincero, porquê sou homem e indiferente do motivo fico agraciado em ver seios a mostra, entretanto, eu acredito sim que os fins muitas vezes justificam os meios.

    Nós vivemos em uma sociedade que não aceita mudanças nem no curto nem no médio prazo, é bem provável que caso essa "adolescente" tenha filhos, apena os netos dela poderão gozar totalmente dos frutos desse manifesto. como o Zaider disse, no passado haviam muitas convenções sociais que hoje nem deveriam ser citadas, dentre elas a escravidão(principalmente dos negros africanos) quando não colocada como uma abominação social, também a visão nazista dos judeus entra no mesmo ponto, os direitos femininos que temos até agora e depois outros menos impactantes, como direitos dos animais e do planeta.
    Acredito que ela realmente se expôs à um grande risco apenas para ressaltar um ponto, porém, como eu disse se nem esse manifestos vierem a tona talvez nem as netas dessa jovem possam ter noção dos direitos femininos. Concordo totalmente com a LivCat que hoje é impossível desassociar seios de sexo, entretanto em tempos não tão antigos, os joelhos de uma mulher teriam o mesmo efeito. Talvez esse grupo extremista como outros esteja indo muto além do necessário para ressaltar um ponto?Talvez, todo e qualquer protesto que não faça uso de violência deve sim vir a tona, para que mais e mais pessoas tenham consciência dele, e posteriormente algo assim possa tramitar em salas, onde todos estão vestidos e as pessoas "relevantes" possam apoiar ou não tal protesto.

    Responder

    1. "como o Zaider disse"
      Magoei. 🙁

      De qualquer forma, seu argumento foi muito relevante. Eu não tinha pensado sobre o lance dos joelhos e como as coisas mudaram. Se as coisas continuarem nesse ritmo, talvez quando eu for velho, possa sentar na minha cadeira de balanço, bem na sacada do asilo e ver as novinhas passarem sem camisa.

      Responder

      1. E você vai ser um retrógrado por achar aquilo um absurdo, numa época em que talvez as pessoas não vejam nada de excessivamente erótico no corpo, mas em novos "usos" que possam aparecer para ele.

        Responder

        1. Ponto de vista bem interessante, porém infelizmente realmente não é tão cedo que veriamos os resultados fluindo.
          O meu problema maior com esse tipo de protesto especificamente fica no valor da mensagem, que muitas vezes acaba se perdendo, já vi vários portestos com frases ao mesmo estilo do caso, e na maioria dos casos a longa prazo é mais fácil lembrar do corpo das mulheres doq da mensagem em si.

          Responder

        2. Você não entendeu Felipe. Não foi o Zaider que defendeu as mulheres andarem sem camisa na rua, fui eu. Não vou ser retrogrado nisso, na verdade vou me sentir realizado. por algo que eu acreditava, estar acontecendo. Claro que isso não impede de ser ser retrogrado em um monte de outras coisas.

          Responder

  2. Não sei qual a razão de protestos com topless, porque ao invés de você, pessoa alheia a isso, não foca na razão do protesto (salvem os animais, não poluam, abaixem o preço do chocolate, blablabla) você apenas foca no fato das mulheres estarem com os seios (muchibinha, devo acrescentar) de fora. Perda de tempo.
    E quanto ao fato de andar normalmente com os seios a mostra, creio eu que a maioria da papulação feminina não se sentiria confortavel em andar assim. E isso seria o fim dos decotes.

    Responder

    1. Acho que a questão não é elas se sentirem confortáveis em fazer isso, mas sim o direito delas fazerem se quiserem. Eu, por exemplo, não me sinto confortável em andar sem camisa na rua, mas se eu fizer isso, não serei preso.
      Não sei se isso seria o fim dos decotes não. A mini-saia não acabou com as calças, embora tenha acabado com as saias longas. Talvez os "tomara que caia" fique obsoleto, já que deve causar um desconforto. Bom, a moda não tem lógica, então não dá para saber.

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  3. Esse FEMEN já passou da cota! Aliás, acho que tudo que é em excesso enjoa. Além do mais — posso estar enganado e já peço perdão por isso — mas acho que este grupo é radical demais nas suas intenções.
    .
    Inverter a desigualdade HOMEM > MULHER para MULHER > HOMEM não resolve nada. O ideal é equilibrar e pronto!
    .
    Sobre a comoção sobre a protestante, penso da seguinte maneira:
    Vivemos em uma cultura diferente.
    .
    Nos países do oriente médio (e isso não é característica exclusiva de países islâmicos, vide a luta das mulheres por direito de orar em locais tipicamente masculinos em Israel) a mulher é vista e tratada de uma forma diferente.
    .
    Não há como exigir que lá os direitos sejam os mesmos daqui.
    .
    Trata-se de uma cultura totalmente diferente da nossa e por isso me preocupa qdo queremos impor que tenham uma vida parecida com a nossa. De alguma forma isso me parece IMPERIALISMO.
    .
    .
    .
    Fora que sendo conhecedora das leis e costumes de seu país também acho que a manifestante teve intenção de ser tornar um mártir.
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    Abraços.
    .
    aLx

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