A Hospedeira – análise do filme

Com o sucesso de Crepúsculo, “A Hospedeira”, outro filme baseado em um livro da mesma autora, foi feito, mas dessa vez vemos uma trama mais séria, visando o público mais adulto, o que fez o filme ser um fracasso, entretanto não se engane: O longa não é tão ruim assim.

A história se passa alguns anos no futuro, quando uma raça alienígena invadiu a Terra e dominou os humanos, já que esses aliens são uma espécie de parasita que entram no cérebro das pessoas e as controlam, tendo acesso total da memória do hospedeiro, mas a manipulação desses alieningenas não é completa e eles continuam ouvindo as pessoas na qual eles invadiram o corpo. Assim uma garota da resistência é capturada e o alien que controla ela, acaba simpatizando com a vitima, resolvendo fugir para encontrar os amigos dela, não sendo muito bem recepcionada, já que humanos infectados têm seus olhos de cor diferente e ela terá que lutar para convencê-los de suas boas intenções e no meio disso, se apaixonar por um humano, sendo que a hospedeira é apaixonada por outro humano, criando dois casais, sendo que as duas moças então dentro do mesmo corpo.

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A ideia de “A Hospedeira” é muito boa, totalmente diferente do que é visto em filmes do gênero em Hollywood, sendo o único filme que eu consigo lembrar que tem esse foco no romance e ficção cientifica misturados, mas a motivação dos personagens não faz muito sentido, começando pelo alien que infectou a protagonista e depois de 1000 anos de atos psicopatas com outras raças, ela resolve ficar com dó dessa garota com 5 minutos no filme, um problema meio recorrente nas obras da Stephenie Meyer , pois ela cria seres milenares que são tão imaturos quanto adolescentes e mudam de ideia facilmente.

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Pelo menos dessa vez, autora deu uma folga na tentativa de fazer propaganda moralista ou pelo menos isso é feito de maneira mais sutil. De qualquer forma, o romance está lá, mas os personagens são mais bem construídos, muito menos idealizados do que em Crepúsculo e com atores bem melhores também.

Na parte técnica, temos trilha básica e uma direção de arte terrível, que acha que visual futurístico é colocar cromado em todo lugar.

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Nem de longe o mesmo sucesso de Crepúsculo foi alcançado. Acredito que o motivo é que ele não é tão adolescente quanto à saga anterior da mesma autora e as pessoas que poderiam gostar do estilo dele nem viram por pensar que era mais Crepúsculo, o que não é verdade. “A Hospedeira” é um filme legalzinho de romance, com potencial para ser mais do que isso, mas a falta de imaginação da autora para cria melhores motivações para os seus personagens, prejudicou o conjunto da obra.