{"id":6900,"date":"2012-12-18T12:15:21","date_gmt":"2012-12-18T15:15:21","guid":{"rendered":"http:\/\/www.putzilla.net.br\/ptz\/?p=6900"},"modified":"2015-06-05T15:39:12","modified_gmt":"2015-06-05T18:39:12","slug":"visoes-noturnas","status":"publish","type":"post","link":"https:\/\/www.putzilla.net.br\/visoes-noturnas\/","title":{"rendered":"Vis\u00f5es noturnas"},"content":{"rendered":"

Eu vi.<\/p>\n

N\u00e3o sei se aconteceu em 1800 ou 1900. S\u00f3 sei que os homens andavam de terno, lindos coletes, chap\u00e9us em suas cabe\u00e7as, alguns com bengalas. O nosso homem tinha chap\u00e9u, vestia preto, e tinha uma linda bengala, preta, com detalhes em prata (deve ser prata genu\u00edna), e um maravilhoso rel\u00f3gio de bolso. Tenho uma estranha atra\u00e7\u00e3o por rel\u00f3gios de bolso. Um dandi eu diria. Ela vestia um vestido preto, luvas e um belo chap\u00e9u. Pelo volume do chap\u00e9u, e por estar acompanhada de um cavalheiro t\u00e3o distinto, creio que n\u00e3o se tratavam de pessoas comuns. Ela era muito branca, mas n\u00e3o t\u00e3o branca quanto o len\u00e7o em sua m\u00e3o esquerda, que continha um fino bordado, talvez um monograma, n\u00e3o consigo ver direito, e um renda maravilhosa na borda. Tenho estima por rendas. Na m\u00e3o direita segurava uma crian\u00e7a. N\u00e3o consigo ver o rosto da crian\u00e7a, pois ela est\u00e1 cabisbaixa. Todos est\u00e3o. Exceto o homem. Preto, definitivamente, n\u00e3o \u00e9 uma boa cor para um vestido infantil, mas devo dizer que o contraste com a pele alva e as meias que lhe iam at\u00e9 a metade da canela, era algo que remetia a minha pr\u00f3pria inf\u00e2ncia. Apesar de a mulher segurar sua m\u00e3o, ela n\u00e3o retribu\u00eda de igual maneira. Acho que ela n\u00e3o entendeu.<\/p>\n

Eu mesma demorei um tempo para entender o que era aquilo. Quem eram aquelas pessoas que eu nunca vi, isso eu nunca vou saber.<\/p>\n

Eles estavam de frente para algumas l\u00e1pides. Quando percebi isso passei a entender o clima. Eu nunca vi um cemit\u00e9rio assim. Havia 8 l\u00e1pides, umas pr\u00f3ximas as outras, e em volta delas havia uma esp\u00e9cie de mureta. N\u00e3o \u00e9 bem essa a palavra, mas imaginem o lugar das 8 l\u00e1pides que estava circundado com sarjetas, aquelas de concreto, desse modo, elas seguravam a \u00e1gua, e criavam uma esp\u00e9cie de lago raso.<\/p>\n

Na hora pensei na express\u00e3o “t\u00famulo de \u00e1gua”, mas ela se aplica aos que est\u00e3o no mar, que se afogaram, ou que tiveram seus corpos sepultados em alto mar. N\u00e3o \u00e9 o caso aqui, mas n\u00e3o consigo deixar de pensar nisso.<\/p>\n

Eu tenho uma vis\u00e3o frontal delas. Est\u00e3o de frente para a \u00faltima l\u00e1pide \u00e0 esquerda. Ele se afasta. Ainda de frente para mim, ele tira a arma de dentro do bolso. Elas se viram para ele. Ela segurando a menina pela m\u00e3o esquerda. Uma bala para a m\u00e3e e uma bala para a filha. Ningu\u00e9m disse nada, nem antes e nem depois do tiro. Ele se virou, e foi calmamente embora. N\u00e3o se preocupou com os corpos.<\/p>\n

E nessa parte que fica tudo bonito. Na hora que elas caem no t\u00famulo de \u00e1gua, porque, nessa hora, eu n\u00e3o as vi simplesmente cair. Na verdade eu s\u00f3 vi a m\u00e3e. Eu a via cair lentamente, como quem cai de costas num agrad\u00e1vel e calmo lago, ela n\u00e3o vestia mais preto, branco, agora tudo ficou branco, uma leve camisola com babados, sem mangas, seus cabelos soltos, e elas se deixando cair lentamente, afundando cada vez mais dentro do lago. Na sua m\u00e3o esquerda, um l\u00edrio d\u2019\u00e1gua branco. Os cabelos balan\u00e7ando dentro da \u00e1gua. Olhos fechados, no mais profundo sono. Olhos abertos e \u00e1gua por todos os lados, turvando as nuvens e o sol da superf\u00edcie. Uma dor no lado esquerdo a fez apertar o l\u00edrio com a m\u00e3o. Pobre l\u00edrio! Ficou todo esmagado. Infelizmente, com n\u00e3o se \u00e9 poss\u00edvel nadar, de um lugar t\u00e3o fundo, com a m\u00e3o fechada, ela soltou o l\u00edrio e nadou.<\/p>\n

Nessa parte tudo fica feio e cinza novamente. Eu n\u00e3o mencionei no inicio, mas o c\u00e9u era cinza, acho que tudo era meio acinzentado, talvez seja uma caracter\u00edstica desse tipo de vis\u00e3o. Ela acordou, sua cintura sangrava, chovia muito, e a crian\u00e7a, agora p\u00e1lida, estabelecia um contraste, que j\u00e1 n\u00e3o era mais t\u00e3o belo, maior com seu vestido negro. E as meias, agora, estavam sujas de barro. Ela sangrou no peito.<\/p>\n

Passei a estabelecer o v\u00ednculo de m\u00e3e e filhas entre elas, devido a cena que se segue. N\u00e3o \u00e9 algo que eu goste ver. Uma mulher segurando um corpo que h\u00e1 algumas horas estava sem vida, chorando, abra\u00e7ando, beijando. Eu n\u00e3o podia ouvir nada. Mas imagino. Imagino por ter visto, e por que o meu desejo fazer alguma coisa. Mentira, eu nem sabia direito o que tinha acontecido.<\/p>\n

\u201cAcorda! Levanta! Abre o olho. Eu te imploro. Por favor! Algu\u00e9m me ajude!\u201d – Acho que seria mais ou menos assim. Ela bateu no rosto da crian\u00e7a. N\u00e3o ficou vermelho. Acho que j\u00e1 havia algumas horas.<\/p>\n

Agora voc\u00eas est\u00e3o com vontade de parar de ler, por que n\u00e3o faz sentido ela ser atingida por uma bala e continuar viva. Ent\u00e3o eu pensei nisso: ser\u00e1 que ela estava morta? Ao que parece n\u00e3o estava. Ent\u00e3o, depois de assistir a tudo, formulei a seguinte teoria: a bala pegou de rasp\u00e3o na cintura da mo\u00e7a, ela caiu, bateu a cabe\u00e7a, ficou inconsciente, e o assassino vendo o sangue e os olhos fechados, foi embora tranquilamente. Para mim fez sentido.<\/p>\n

Gostaria de saber quanto tempo ela ficou no t\u00famulo de \u00e1gua. O fato \u00e9 que ela acordou em meio a uma grande chuva. Eu teria sa\u00eddo de l\u00e1.<\/p>\n

Mas eu n\u00e3o estava l\u00e1.<\/p>\n

Ela levou a filha para debaixo de uma grande \u00e1rvore, a direita das l\u00e1pides, tirou o casaco, envolveu a crian\u00e7a, e ficou ali, um bom tempo, segurando a filha. Apertando e tentando proteger da chuva. Segurava as m\u00e3ozinhas, colocando-as na palma da sua m\u00e3o enluvada e as soprava para aquecer. Ela chorou muito. Acho que as l\u00e1grimas quentes teriam aquecido a crian\u00e7a se ela estivesse viva. Choveu por muito tempo, acho que a noite toda. N\u00e3o sei ao certo, porque fiquei olhando o rosto dela, chorando, e quando olhei em volta, eu vi o dia raiando, e percebi que a chuva havia acabado. Ent\u00e3o ela ajeitou a menina entre as ra\u00edzes de uma \u00e1rvore. Essa foi outra bela cena. A menina que antes parecia uma boneca, agora era uma: sem vida, p\u00e1lida, sendo manuseada por uma mulher, ajeitando seus cabelos. Sua roupa, estabelecendo um di\u00e1logo sem respostas, e dando bronca por ter sujado as meias brancas. Por \u00faltimo o que pareceu ser uma recomenda\u00e7\u00e3o para ficar ali, pois ela voltaria logo, e um beijo. Tirou as luvas e se foi.<\/p>\n

Eu a via descer do pequeno cemit\u00e9rio que me parecia ser no alto de uma colina. Havia muito barro. Ela escorregou algumas vezes. Sua camisa, que j\u00e1 estava suja, agora estava cheia de lama, uma lama preta. Ela estava visivelmente com frio, e p\u00e1lida, descabelada. Gostaria de saber onde estava seu belo chap\u00e9u.<\/p>\n

No fim da descida havia um rio. Ela circundou o lugar um bom tempo, e n\u00e3o havia sa\u00edda, s\u00f3 \u00e1gua. Lavou-se, e viu pela primeira vez o ferimento que do\u00eda tanto. Foi de rasp\u00e3o como eu previra. Este deve ser um daqueles lugares que se inunda durante certa \u00e9poca do ano. Ela ficou ali olhando, tentando ver a outra margem, se havia algu\u00e9m. Particularmente para mim era um cena bizarra, pois eu n\u00e3o via nada, apenas a via.<\/p>\n

Ela voltou, subiu tudo novamente. Segurou a crian\u00e7a outra vez. N\u00e3o chorou mais. Durante a noite ela viu a menina caminhando e a chamou, mas quando ela se virou a crian\u00e7a a encarava, com um olhar de raiva, a palidez, a boca roxa e os olhos fundos n\u00e3o a assustaram. Tentou abra\u00e7ar a crian\u00e7a, mas a mesma come\u00e7ou a gritar, e arranhar seu rosto, ent\u00e3o a puxou para dentro de um dos 4 t\u00famulos da fileira de tr\u00e1s. A menina foi praticamente engolida pela terra, e puxava o bra\u00e7o da m\u00e3e, que nesse momento percebeu a gravidade da situa\u00e7\u00e3o, e come\u00e7ou a lutar, para manter-se fora do buraco. Acordou, bem na hora que teve sua cabe\u00e7a puxada para dentro da cova.<\/p>\n

Levantou-se, olhou a menina em seus bra\u00e7os. Ela havia entendido bem, e sabia agora a \u00fanica coisa que poderia fazer. Colocou o corpo ao lado da \u00e1rvore, mas n\u00e3o com o mesmo cuidado de antes. Foi at\u00e9 a l\u00e1pida, na fileira do fundo, segunda l\u00e1pide da direita para a esquerda. N\u00e3o consegui ler o nome, ou o epit\u00e1fio. Talvez n\u00e3o houvesse nada escrito. Nada para ser dito.<\/p>\n

A tampa de pedra que havia acima do t\u00famulo estava quebrada, ela removeu as pedras, com a dificuldade daquelas que nunca pegaram nada mais pesado do que um bastidor de bordado. As m\u00e3os estavam sujas, as unhas tamb\u00e9m, algumas se quebraram durante a remo\u00e7\u00e3o das pedras. Ela cavou com as m\u00e3os, o mais fundo que pode, cerca de um metro. Veio-me a cabe\u00e7a agora que a cova rasa n\u00e3o \u00e9 exclusiva aos indigentes, se bem que em nossa posi\u00e7\u00e3o, eu como observadora, e elas objetos de observa\u00e7\u00e3o, n\u00e3o passavam de atrizes indigentes no palco da vida, sem nome, e sem voz.<\/p>\n

Ela fez com calma. Os mortos n\u00e3o tem a urg\u00eancia dos vivos. Deitou a menina no buraco. Saiu, havia algumas flores silvestres na descida, esmagadas pela chuva. Recolheu-as, foi at\u00e9 o rio novamente, que continuava igual. Olhou para baixo, e viu a crian\u00e7a na cova, e por um momento, sentiu o asco, que todo ser vivo sente diante de um cad\u00e1ver, algo podre, seu pr\u00f3prio destino. Era hora de dizer adeus, ajeitou parte das flores ao redor da crian\u00e7a, nem assim a apar\u00eancia melhorou. Um corpo n\u00e3o \u00e9 uma boneca, e querendo ou n\u00e3o, este j\u00e1 estava se decompondo, era vis\u00edvel. Tratou de fechar o buraco. Ao fech\u00e1-lo lembrou-se do sonho. E por um momento, quando se ajoelhou aos p\u00e9s da cova, sentiu medo de ser puxada. Estava sozinha.<\/p>\n

Lembro-me de v\u00ea-la sentada sobre um dos t\u00famulos. Cabelo solto, sujo, emaranhado pelo vento. Roupas esgar\u00e7adas.<\/p>\n

Depois de tudo paro para pensar, o que mais me indigna em tudo isso, \u00e9 o fato de ela n\u00e3o ter ficado com febre, ter pegado uma infec\u00e7\u00e3o e morrido.<\/p>\n

Depois disso, eu a vi novamente, mas um tempo depois, velha, mas nem tanto, sem a beleza original, pele enrugada, cabelos grisalhos ensebados. Vestida de preto, mas dessa vez ela se arrastava pelos t\u00famulos, como se estivesse saindo de um deles, ela me viu, e como um zumbi ansiando por um peda\u00e7o de carne, ou uma bruxa em busca de um sacrif\u00edcio, ela correu at\u00e9 mim. Com suas unhas compridas ela segurou meu pesco\u00e7o, eu lutei para me livrar daquela figura horrenda, os dentes serrilhados e podres, vindo em minha dire\u00e7\u00e3o. Algo do qual eu n\u00e3o quero me lembrar, n\u00e3o quero v\u00ea-la novamente, n\u00e3o sei o que a transformou, mas talvez, durante todo esse processo, exista uma resposta. Essa foi a ultima vez que a vi, e a primeira que ela me viu.<\/p>\n

\u00a0<\/b><\/p>\n

Eu vi. De alguma forma aconteceu.<\/p>\n

 <\/p>\n

Esse artigo \u00e9 uma colabora\u00e7\u00e3o de LivCat<\/a>.<\/p>\n","protected":false},"excerpt":{"rendered":"

Eu vi. N\u00e3o sei se aconteceu em 1800 ou 1900. S\u00f3 sei que os homens andavam de terno, lindos coletes, chap\u00e9us em suas cabe\u00e7as, alguns com bengalas. O nosso homem tinha chap\u00e9u, vestia preto, e tinha uma linda bengala, preta, com detalhes em prata (deve ser prata genu\u00edna), e um maravilhoso rel\u00f3gio de bolso. Tenho uma estranha atra\u00e7\u00e3o por rel\u00f3gios de bolso. Um dandi eu diria. Ela vestia um vestido preto, luvas e um belo chap\u00e9u. Pelo volume do chap\u00e9u, […]<\/p>\n","protected":false},"author":6,"featured_media":0,"comment_status":"open","ping_status":"open","sticky":false,"template":"","format":"standard","meta":{"_monsterinsights_skip_tracking":false,"_monsterinsights_sitenote_active":false,"_monsterinsights_sitenote_note":"","_monsterinsights_sitenote_category":0,"jetpack_post_was_ever_published":false,"_jetpack_newsletter_access":"","_jetpack_dont_email_post_to_subs":false,"_jetpack_newsletter_tier_id":0,"_jetpack_memberships_contains_paywalled_content":false,"_jetpack_memberships_contains_paid_content":false,"footnotes":"","jetpack_publicize_message":"","jetpack_publicize_feature_enabled":true,"jetpack_social_post_already_shared":true,"jetpack_social_options":{"image_generator_settings":{"template":"highway","enabled":false}}},"categories":[12],"tags":[],"jetpack_publicize_connections":[],"yoast_head":"\nVis\u00f5es noturnas - Putzilla!<\/title>\n<meta name=\"robots\" content=\"index, follow, max-snippet:-1, max-image-preview:large, max-video-preview:-1\" \/>\n<link rel=\"canonical\" href=\"https:\/\/www.putzilla.net.br\/visoes-noturnas\/\" \/>\n<meta property=\"og:locale\" content=\"pt_BR\" \/>\n<meta property=\"og:type\" content=\"article\" \/>\n<meta property=\"og:title\" content=\"Vis\u00f5es noturnas - Putzilla!\" \/>\n<meta property=\"og:description\" content=\"Eu vi. N\u00e3o sei se aconteceu em 1800 ou 1900. S\u00f3 sei que os homens andavam de terno, lindos coletes, chap\u00e9us em suas cabe\u00e7as, alguns com bengalas. O nosso homem tinha chap\u00e9u, vestia preto, e tinha uma linda bengala, preta, com detalhes em prata (deve ser prata genu\u00edna), e um maravilhoso rel\u00f3gio de bolso. Tenho uma estranha atra\u00e7\u00e3o por rel\u00f3gios de bolso. Um dandi eu diria. Ela vestia um vestido preto, luvas e um belo chap\u00e9u. Pelo volume do chap\u00e9u, […]\" \/>\n<meta property=\"og:url\" content=\"https:\/\/www.putzilla.net.br\/visoes-noturnas\/\" \/>\n<meta property=\"og:site_name\" content=\"Putzilla!\" \/>\n<meta property=\"article:publisher\" content=\"https:\/\/www.facebook.com\/putzillabr\" \/>\n<meta property=\"article:author\" content=\"https:\/\/www.facebook.com\/putzillabr\" \/>\n<meta property=\"article:published_time\" content=\"2012-12-18T15:15:21+00:00\" \/>\n<meta property=\"article:modified_time\" content=\"2015-06-05T18:39:12+00:00\" \/>\n<meta name=\"author\" content=\"Zillas\" \/>\n<meta name=\"twitter:card\" content=\"summary_large_image\" \/>\n<meta name=\"twitter:creator\" content=\"@putzillabr\" \/>\n<meta name=\"twitter:site\" content=\"@putzillabr\" \/>\n<meta name=\"twitter:label1\" content=\"Escrito por\" \/>\n\t<meta name=\"twitter:data1\" content=\"Zillas\" \/>\n\t<meta name=\"twitter:label2\" content=\"Est. tempo de leitura\" \/>\n\t<meta name=\"twitter:data2\" content=\"10 minutos\" \/>\n<script type=\"application\/ld+json\" class=\"yoast-schema-graph\">{\"@context\":\"https:\/\/schema.org\",\"@graph\":[{\"@type\":\"WebPage\",\"@id\":\"https:\/\/www.putzilla.net.br\/visoes-noturnas\/\",\"url\":\"https:\/\/www.putzilla.net.br\/visoes-noturnas\/\",\"name\":\"Vis\u00f5es noturnas - Putzilla!\",\"isPartOf\":{\"@id\":\"https:\/\/www.putzilla.net.br\/#website\"},\"datePublished\":\"2012-12-18T15:15:21+00:00\",\"dateModified\":\"2015-06-05T18:39:12+00:00\",\"author\":{\"@id\":\"https:\/\/www.putzilla.net.br\/#\/schema\/person\/9435cfc498917fe46e7ef8fefc707c9e\"},\"breadcrumb\":{\"@id\":\"https:\/\/www.putzilla.net.br\/visoes-noturnas\/#breadcrumb\"},\"inLanguage\":\"pt-BR\",\"potentialAction\":[{\"@type\":\"ReadAction\",\"target\":[\"https:\/\/www.putzilla.net.br\/visoes-noturnas\/\"]}]},{\"@type\":\"BreadcrumbList\",\"@id\":\"https:\/\/www.putzilla.net.br\/visoes-noturnas\/#breadcrumb\",\"itemListElement\":[{\"@type\":\"ListItem\",\"position\":1,\"name\":\"In\u00edcio\",\"item\":\"https:\/\/www.putzilla.net.br\/\"},{\"@type\":\"ListItem\",\"position\":2,\"name\":\"Vis\u00f5es noturnas\"}]},{\"@type\":\"WebSite\",\"@id\":\"https:\/\/www.putzilla.net.br\/#website\",\"url\":\"https:\/\/www.putzilla.net.br\/\",\"name\":\"Putzilla!\",\"description\":\"Destruindo seu t\u00e9dio\",\"potentialAction\":[{\"@type\":\"SearchAction\",\"target\":{\"@type\":\"EntryPoint\",\"urlTemplate\":\"https:\/\/www.putzilla.net.br\/?s={search_term_string}\"},\"query-input\":\"required name=search_term_string\"}],\"inLanguage\":\"pt-BR\"},{\"@type\":\"Person\",\"@id\":\"https:\/\/www.putzilla.net.br\/#\/schema\/person\/9435cfc498917fe46e7ef8fefc707c9e\",\"name\":\"Zillas\",\"image\":{\"@type\":\"ImageObject\",\"inLanguage\":\"pt-BR\",\"@id\":\"https:\/\/www.putzilla.net.br\/#\/schema\/person\/image\/\",\"url\":\"https:\/\/secure.gravatar.com\/avatar\/b2013653d7b526222783643426121b34?s=96&d=monsterid&r=g\",\"contentUrl\":\"https:\/\/secure.gravatar.com\/avatar\/b2013653d7b526222783643426121b34?s=96&d=monsterid&r=g\",\"caption\":\"Zillas\"},\"description\":\"Zillas s\u00e3o criaturas que colaboram com o site Putzilla. Artigos de colaboradores externos s\u00e3o publicados neste perfil. Caso deseje colaborar entre em contato conosco pela pagina de contato ou pelo email contato@putzilla.net.br\",\"sameAs\":[\"http:\/\/www.putzilla.net.br\/\",\"https:\/\/www.facebook.com\/putzillabr\",\"https:\/\/x.com\/putzillabr\"],\"url\":\"https:\/\/www.putzilla.net.br\/author\/zilla\/\"}]}<\/script>\n<!-- \/ Yoast SEO plugin. -->","yoast_head_json":{"title":"Vis\u00f5es noturnas - Putzilla!","robots":{"index":"index","follow":"follow","max-snippet":"max-snippet:-1","max-image-preview":"max-image-preview:large","max-video-preview":"max-video-preview:-1"},"canonical":"https:\/\/www.putzilla.net.br\/visoes-noturnas\/","og_locale":"pt_BR","og_type":"article","og_title":"Vis\u00f5es noturnas - Putzilla!","og_description":"Eu vi. N\u00e3o sei se aconteceu em 1800 ou 1900. S\u00f3 sei que os homens andavam de terno, lindos coletes, chap\u00e9us em suas cabe\u00e7as, alguns com bengalas. O nosso homem tinha chap\u00e9u, vestia preto, e tinha uma linda bengala, preta, com detalhes em prata (deve ser prata genu\u00edna), e um maravilhoso rel\u00f3gio de bolso. Tenho uma estranha atra\u00e7\u00e3o por rel\u00f3gios de bolso. Um dandi eu diria. Ela vestia um vestido preto, luvas e um belo chap\u00e9u. Pelo volume do chap\u00e9u, […]","og_url":"https:\/\/www.putzilla.net.br\/visoes-noturnas\/","og_site_name":"Putzilla!","article_publisher":"https:\/\/www.facebook.com\/putzillabr","article_author":"https:\/\/www.facebook.com\/putzillabr","article_published_time":"2012-12-18T15:15:21+00:00","article_modified_time":"2015-06-05T18:39:12+00:00","author":"Zillas","twitter_card":"summary_large_image","twitter_creator":"@putzillabr","twitter_site":"@putzillabr","twitter_misc":{"Escrito por":"Zillas","Est. tempo de leitura":"10 minutos"},"schema":{"@context":"https:\/\/schema.org","@graph":[{"@type":"WebPage","@id":"https:\/\/www.putzilla.net.br\/visoes-noturnas\/","url":"https:\/\/www.putzilla.net.br\/visoes-noturnas\/","name":"Vis\u00f5es noturnas - Putzilla!","isPartOf":{"@id":"https:\/\/www.putzilla.net.br\/#website"},"datePublished":"2012-12-18T15:15:21+00:00","dateModified":"2015-06-05T18:39:12+00:00","author":{"@id":"https:\/\/www.putzilla.net.br\/#\/schema\/person\/9435cfc498917fe46e7ef8fefc707c9e"},"breadcrumb":{"@id":"https:\/\/www.putzilla.net.br\/visoes-noturnas\/#breadcrumb"},"inLanguage":"pt-BR","potentialAction":[{"@type":"ReadAction","target":["https:\/\/www.putzilla.net.br\/visoes-noturnas\/"]}]},{"@type":"BreadcrumbList","@id":"https:\/\/www.putzilla.net.br\/visoes-noturnas\/#breadcrumb","itemListElement":[{"@type":"ListItem","position":1,"name":"In\u00edcio","item":"https:\/\/www.putzilla.net.br\/"},{"@type":"ListItem","position":2,"name":"Vis\u00f5es noturnas"}]},{"@type":"WebSite","@id":"https:\/\/www.putzilla.net.br\/#website","url":"https:\/\/www.putzilla.net.br\/","name":"Putzilla!","description":"Destruindo seu t\u00e9dio","potentialAction":[{"@type":"SearchAction","target":{"@type":"EntryPoint","urlTemplate":"https:\/\/www.putzilla.net.br\/?s={search_term_string}"},"query-input":"required name=search_term_string"}],"inLanguage":"pt-BR"},{"@type":"Person","@id":"https:\/\/www.putzilla.net.br\/#\/schema\/person\/9435cfc498917fe46e7ef8fefc707c9e","name":"Zillas","image":{"@type":"ImageObject","inLanguage":"pt-BR","@id":"https:\/\/www.putzilla.net.br\/#\/schema\/person\/image\/","url":"https:\/\/secure.gravatar.com\/avatar\/b2013653d7b526222783643426121b34?s=96&d=monsterid&r=g","contentUrl":"https:\/\/secure.gravatar.com\/avatar\/b2013653d7b526222783643426121b34?s=96&d=monsterid&r=g","caption":"Zillas"},"description":"Zillas s\u00e3o criaturas que colaboram com o site Putzilla. Artigos de colaboradores externos s\u00e3o publicados neste perfil. Caso deseje colaborar entre em contato conosco pela pagina de contato ou pelo email contato@putzilla.net.br","sameAs":["http:\/\/www.putzilla.net.br\/","https:\/\/www.facebook.com\/putzillabr","https:\/\/x.com\/putzillabr"],"url":"https:\/\/www.putzilla.net.br\/author\/zilla\/"}]}},"jetpack_featured_media_url":"","jetpack_shortlink":"https:\/\/wp.me\/p6ghFK-1Ni","jetpack_sharing_enabled":true,"_links":{"self":[{"href":"https:\/\/www.putzilla.net.br\/wp-json\/wp\/v2\/posts\/6900"}],"collection":[{"href":"https:\/\/www.putzilla.net.br\/wp-json\/wp\/v2\/posts"}],"about":[{"href":"https:\/\/www.putzilla.net.br\/wp-json\/wp\/v2\/types\/post"}],"author":[{"embeddable":true,"href":"https:\/\/www.putzilla.net.br\/wp-json\/wp\/v2\/users\/6"}],"replies":[{"embeddable":true,"href":"https:\/\/www.putzilla.net.br\/wp-json\/wp\/v2\/comments?post=6900"}],"version-history":[{"count":0,"href":"https:\/\/www.putzilla.net.br\/wp-json\/wp\/v2\/posts\/6900\/revisions"}],"wp:attachment":[{"href":"https:\/\/www.putzilla.net.br\/wp-json\/wp\/v2\/media?parent=6900"}],"wp:term":[{"taxonomy":"category","embeddable":true,"href":"https:\/\/www.putzilla.net.br\/wp-json\/wp\/v2\/categories?post=6900"},{"taxonomy":"post_tag","embeddable":true,"href":"https:\/\/www.putzilla.net.br\/wp-json\/wp\/v2\/tags?post=6900"}],"curies":[{"name":"wp","href":"https:\/\/api.w.org\/{rel}","templated":true}]}}