{"id":2998,"date":"2012-02-09T08:30:16","date_gmt":"2012-02-09T10:30:16","guid":{"rendered":"http:\/\/www.putzilla.net.br\/ptz\/?p=2998"},"modified":"2015-04-27T17:09:22","modified_gmt":"2015-04-27T20:09:22","slug":"e-book-aliado-ou-vilao","status":"publish","type":"post","link":"https:\/\/www.putzilla.net.br\/e-book-aliado-ou-vilao\/","title":{"rendered":"E-book – Aliado ou vil\u00e3o?"},"content":{"rendered":"
Muito se tem discutido sobre o e-book: se \u00e9 algo bom ou se \u00e9 algo ruim; se vai substituir o livro de papel ou se apenas caminhar\u00e1 lado a lado com ele, ajudando a difundir literatura de mais uma maneira; se vai fazer os autores sofrerem para garantir seus direitos autorais ou se ser\u00e1 poss\u00edvel controlar sua distribui\u00e7\u00e3o t\u00e3o bem quanto a dos livros tradicionais.<\/p>\n
Mas, antes de entrar nos m\u00e9ritos da discuss\u00e3o, vamos “come\u00e7ar do come\u00e7o”: Afinal de contas, o que \u00e9 um e-book?<\/p>\n
Um e-book est\u00e1 para um livro assim como um e-mail est\u00e1 para uma carta. Trata-se do\u00a0eletronic book<\/em>, uma vers\u00e3o digital do livro de papel.<\/p>\n Quem pensa que essa ideia \u00e9 nova est\u00e1 muito enganado! O e-book surgiu em 1971, quando Michael Hart liderou o projeto Gutemberg. A ideia era que os livros digitais fossem totalmente gratuitos, permitindo que a literatura fosse mais acess\u00edvel. O Projeto Gutemberg ainda existe, e \u00e9 a mais antiga biblioteca digital. Em 2006, o projeto afirmava ter mais de 20 mil itens em seu acervo, e 50 novos t\u00edtulos adicionados por semana! Sua meta \u00e9 alcan\u00e7ar 1 milh\u00e3o. A maioria dos t\u00edtulos \u00e9 em Ingl\u00eas, mas outras l\u00ednguas das mais representadas s\u00e3o Franc\u00eas, Alem\u00e3o, Finland\u00eas, Neerland\u00eas, Espanhol e Portugu\u00eas. A vers\u00e3o em portugu\u00eas do site pode ser acessada aqui:\u00a0http:\/\/www.gutenberg.org\/wiki\/PT_Principal .<\/a><\/p>\n O primeiro livro digital foi publicado apenas em 1993: “Do assassinato, considerado uma das belas artes”, de Thomas de Quincey. No ano 2000, Stephen King lan\u00e7ou um conto digital, “Riding the Bullet” – 400 mil c\u00f3pias foram baixadas apenas nas primeiras 24 horas!<\/p>\n Os formatos dispon\u00edveis s\u00e3o variados: .pdf, .doc, .txt, .html, .epub, .lit, e por a\u00ed vai. A diversidade \u00e9 t\u00e3o grande que programas foram criados especificamente para a leitura de e-books, capazes de decodificar todos esses tipos de extens\u00f5es e apresentar em forma de texto. Vieram ent\u00e3o os leitores de livros eletr\u00f4nicos, aparelhos projetados exclusiva ou principalmente para leitura de e-books, que come\u00e7aram a ser lan\u00e7ados em 1998. Desde os primeiros lan\u00e7amentos – Rocket ebook e Softbook – esses aparelhos foram evoluindo, passando pelo Kindle, at\u00e9 chegar ao desejad\u00edssimo iPad – que, venhamos e convenhamos, a \u00faltima coisa que a maioria dos compradores quer fazer com ele \u00e9 ler um livro…<\/p>\n