I just wanna “Take on me”

Liv Justiceira, em nome do reconhecimento que um artista merece, vai apresentar a vocês mais uma música que faz sucesso graças a um sucesso do passado.

Outro dia falei da Etta James e do Flo Rida. Ontem eu vi outro caso parecido.

Eu estava vendo MixTV, um canal relacionado a Rádio Mix de São Paulo, e que é uma cópia br da MTV, e num do programas eu vi o clipe na música “Feel This Moment” do rapper, cantor e compositor(?) Pitbull, com participação da Christina Aguilera. Então, depois de 1min ouvindo a música caiu a ficha.

Ouçam e vejam se conseguem reconhecer a música.

Para os desavisados, o “toquinho” que dá emoção e cativa nessa música não é de autoria do Pitbull. Esse é o toque de uma música imortal na história dos anos 80, Take on me.

Confiram a música original.

A música é de autoria do A-ha, uma banda norueguesa que foi, e ainda é, uma sensação, mesmo tendo acabado.

ahaTake on me é seu primeiro grande sucesso e até hoje é uma canção que é marca dos anos 80 e do uso de sintetizadores. O clip é premiado e reconhecido como um dos clipes inesquecíveis da época.

Particularmente, vocês já perceberam que eu adoro essa música. Mas não só a música, o clipe também.

A história da mocinha puxada pelo badboy bonitão para dentro dos quadrinhos é quase um sonho romântico nerd-feminino. E pensando em termos de anos 80, o estilo de clip era bem diferente e cativante. Senão me engano ele foi um dos poucos clips da época que, não apenas apresentam os artistas cantando, mas também contam uma história. É quase um curta dentro de um clip. E é assim que eu gosto.

Imagen 6E acho muito justo mostrar as novas gerações, que a música que eles estão adorando hoje, só é realmente divertida por causa de uma introdução feita com sintetizadores nos anos 80. Não me importa a remasterização que o Pitbull deu, isso ainda não faz com que o sucesso da música possa ser atribuído a ele.

Acho que o fato desse “toquinho” fazer tanto sucesso hoje como fez a 30 anos atrás só prova que “Take on me” é uma música inesquecível, e contagiante.

Ps.: Mesmo estando velho, eu ainda pegava o vocalista do A-ha.

Esse artigo é uma colaboração de LivCat.